quinta-feira, setembro 07, 2006

Voo 93

O 11 de Setembro aproxima-se, a passos largos, ainda me lembro onde estava (Santa Cruz) e vi na tv as notícias daquele fatídico dia, que por todos os motivos ficará na nossa memória e perpetuará para todos os tempos com um dos momentos onde a Maldade venceu a Bondade...
DEUS é AMOR por isso qualquer tipo de violência em nome de DEUS é uma MENTIRA UMA BLASFÉMIA...
Por este motivo e por mais alguns ontem lá fomos nós.
Pois é verdade, ontem fui ao cinema muito bem acompanhado, recomendo vão ver é um filme super real e se pensarmos que por um instante aquilo aconteceu mesmo dentro aquele avião deixa-nos arrepiados.
Aqui vai alguns apontamentos sobre o FILME "VOO 93"
"Voo 93", de Paul Greengrass, realizador de filmes como “Bourne Supremecy” ou “Bloody Sunday” é uma reconstrução dos eventos do dia 11 de Setembro de 2001, com especial enfoque para o voo número 93, da United Airlines.
Contrariando os planos terroristas, este avião não foi desviado. Por acção de passageiros e tripulantes, o avião não seguiu para Washington, acabando por se despenhar junto a Shanksville, na Pensilvânia.
A capacidade do realizador para contar uma história tão sensível, e predisposta a ferir susceptibilidades, não desilude. Aliás, já o tinha feito em "Bloody Sunday".
Ainda assim, durante a apresentação do filme, ouviram-se algumas vozes gritando "demasiado cedo”.Mais uma vez, assistimos a tudo. Ainda incrédulos, hoje como naquele dia, vemos as primeiras colisões contra as Torres Gémeas, as dúvidas dos serviços militares e civis sobre o que está a acontecer, a falta de meios, e as complicações em tirar do ar todos os aviões. A diferença é que naquele dia ninguém dizia Bin Laden, nem Al Quaeda.
A 11 de Setembro tentava-se juntar as peças do puzzle, ainda não havia Bin Laden, nem Al Quaeda, e não se sabia quem estava a atacar os EUA, naquele que foi o primeiro ataque organizado sobre território americano desde Pearl Harbour.
Parece faltar qualquer coisa a este filme. Situando-se obrigatoriamente numa posição difícil, em que facilmente se cairia no melodrama, contando a história através das emoções, Paul Greengrass optou, no entanto, por mostrar sobre as pessoas que seguiam a bordo, apenas o que cada passageiro poderia saber sobre elas, no contexto dos momentos que se seguiram.
Mesmo relativamente aos terroristas, não há uma análise profunda dos motivos ou de questões polémicas, como a religião ou a motivação pessoal.Greengrass criou assim uma obra onde realça os acontecimentos, como um relato, de forma bastante descritiva, o que pode deixar alguma lacuna quanto ao que o filme desperta em nós.
É que hoje, quase 5 anos após o atentado, sabemos muito mais do que naquele dia, e mais do que o filme mostra.
Ainda assim, a ver.
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